Poder da música 1
Redução de estresse
Cada vez mais profissionais da saúde, incluindo a pediatra Linda Fisher, do centro hospitalar da Universidade de Loyola, em Illinois, nos Estados Unidos, utilizam músicas terapêuticas para tratar pacientes em hospitais, hospícios e outras unidades hospitalares.
Linda Fisher explica que as canções tocadas não necessariamente já são familiarizadas com os enfermos. "A música tem um poder de cicatrização capaz de colocar a pessoa em um estado de tranqüilidade, controlado pelo ritmo e qualidade dos tons que compõem a melodia", avalia.
Estudos realizados no início da década de 1990, no Bryan Memorial Hospital, em Nebraska, e St. Mary's Hospital, no Wisconsin, concluíram que o hábito reduz significativamente a freqüência cardíaca e controla a pressão arterial e a velocidade respiratória de pacientes submetidos à cirurgias.
Em 2007, uma pesquisa na Alemanha indicou que a musicoterapia ajudou a melhorar as habilidades motoras de pacientes que se recuperavam de acidentes vasculares cerebrais. Entre outros efeitos encontrados, o tratamento também pode impulsionar o sistema imunológico, melhorar o foco mental, ajudar a controlar a dor, criar uma sensação de bem-estar e reduzir a ansiedade de pacientes que aguardavam cirurgia.
Em outro estudo recente da escola de enfermagem da Kaohsiung Medical University, em Taiwan, a musicoterapia reduziu a tensão psicológica de grávidas após uma avaliação com 236 mulheres. A pesquisadora Chen Chung-Ei informou que as grávidas apresentaram significativas reduções de estresse, ansiedade e depressão depois de ouviram diariamente durante 30 minutos CDs com músicas infantis, da natureza e de compositores como Beethoven e Debussy. Os resultados foram divulgados no jornal científico Journal of Clinical Nursing.